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Sheyla Barretto de Carvalho Quando idealizamos e lançamos o Curso de Tradução do Brasillis Idiomas, há quase cinco anos, fizemos isso atendendo à insistente demanda de um público que buscava aprender as técnicas de tradução ensinadas por quem atuava no mercado com sucesso. Pessoas que desejavam mudar de vida, profissionais de diversas áreas buscando novos horizontes.

Achávamos que o ensino de tradução deveria ser prático, dinâmico e interessante sem perder de vista a realidade do nosso mercado de trabalho. Sempre tendo em vista a formação de tradutores competentes, desenvolvemos um currículo que, ao longo dos anos, foi sendo aprimorado (e que é regularmente atualizado acompanhando as tendências e exigências do mercado) e abrange várias áreas de tradução entre as quais, informática, literária, jurídica e financeira.

Hoje, já contamos algumas centenas de alunos formados e podemos dizer, com orgulho, que o método que criamos funciona. E funciona bem! Há alunos que já saem do curso encaminhados ou que, com as ferramentas e o conhecimento adquiridos conosco, partem em busca de trabalho e são bem-sucedidos.

Algo que considero importante para o sucesso da formação de tradutores é manter um número reduzido de alunos por turma (que devem ser aprovados em um teste de seleção) e poder contar com uma equipe bastante ampla de professores. Isso garante uma diversidade de experiências e permite que todos os alunos – mesmo o mais tímido deles – participem das discussões em sala de aula e tenham a oportunidade de apresentar soluções próprias.

Outro fato que incentiva essa interatividade, tornando-a quase espontânea, é a disposição das cadeiras da sala de aula em forma de “U”. Uma maior cumplicidade é criada porque todos se vêem, o que facilita o trabalho em grupo e possibilita que se observe a reação dos colegas ao seu texto traduzido.

Ah, sim! É importante explicar que, enquanto um aluno lê sua solução para a tradução de determinado texto, os outros devem atuar como revisores e devem ser convidados a apresentar críticas construtivas. Quando fazem isso, eles estão desenvolvendo a capacidade de distinguir uma solução ruim de uma boa solução e, mais ainda, aprendendo a distinguir uma boa solução de uma que seja excelente.

Aliás, a busca de soluções para uma tradução é um trabalho, teoricamente, sem fim. Sempre haverá algo a ser melhorado. Esse é um dos motivos pelos quais não devemos trabalhar com um “modelo” ou com uma “resposta” que viria a ser chamada de “a tradução correta”. Mesmo assim, em praticamente todas as turmas, há sempre alguém que pergunta espantado “mas vocês não vão dar a resposta?!”

Não existe uma “resposta”. É importante deixar isso claro (apesar das resistências iniciais) porque acredito que disso dependerá o nível de desenvoltura com que os alunos conseguirão “enfrentar” um texto. Eles cometerão erros, farão leituras equivocadas, tropeçarão em determinadas frases, ficarão desapontados com algumas de suas soluções de tradução... Isso tudo é necessário e importante para a formação desses futuros tradutores. O cansaço, o desespero e a euforia são sentimentos que precisam ser vivenciados para que eles possam entender melhor do que se trata o ofício da tradução.

Tenho um pequeno exemplo bastante ilustrativo sobre como seria nocivo à criatividade dos alunos a apresentação de uma “resposta” para os textos traduzidos. Em um dos módulos do curso, há um artigo cujo título, em inglês, é Blow up or Put up. O título é traduzido por último, após a leitura, análise e tradução do próprio texto e o professor que, obviamente, já fez o seu dever de casa e tem “na manga” uma boa tradução para aquele título (para o caso de faltarem ótimas soluções ou se houver um “branco” coletivo) se surpreende quando os alunos apresentam não uma opção, mas várias, e interessantíssimas! “Explodir ou engolir”, “Soltar os cachorros ou engolir sapos”, “Estourar ou Agüentar”. Sendo que nenhuma delas, diga-se de passagem, igual àquela pensada pelo professor-tradutor: “Botar para quebrar ou Deixar rolar”.

Por isso, digo e repito: é preciso fazer o aluno pensar (o que dá mais trabalho do que simplesmente entregar a resposta). A solução que é apresentada pelo professor-tradutor tem um peso muito grande para o aluno (um aprendiz que, geralmente, olha o professor com respeito e admiração), ela é definitiva e, inevitavelmente, abafa a criatividade do aluno.

Outro aspecto que também é essencial para a formação do bom tradutor é fornecer a ele informações sobre o mercado. Ele precisa saber o que é uma lauda, a diferença entre tradução e interpretação, que existe um sindicato, uma associação profissional, que há uma tabela de referência de preços e listas de discussão na Internet para os profissionais da área.

Ele também precisa conhecer as ferramentas de tradução que estão se tornando importantíssimas. Enfim, precisa ser apresentado ao mercado e a nossa proposta é inseri-lo nesse contexto fazendo com que ele tenha consciência do valor do trabalho do tradutor, aquele que “abre a janela para deixar entrar a luz, quebra a casca para podermos comer a amêndoa, puxa a cortina de lado para olharmos para o lugar mais sagrado; remove a tampa do poço para podermos chegar à água” (prefácio da versão autorizada da Bíblia de 1611).

Sheyla Barretto de Carvalho é Diretora do Setor de Tradução e Eventos do Brasillis Idiomas, Tradutora-Intérprete formada pela PUC-Rio desde 1992, além de advogada e administradora de empresas. Ela também é membro da Associação Brasileira de Tradutores (ABRATES), do Sindicato Nacional dos Tradutores (SINTRA) e é adepta das artes marciais, que praticou durante oito anos.

 

This article was originally published in Сcaps Newsletter (http://www.ccaps.net)









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