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Dificuldades na tradução de textos médicos
A medicina é um campo de conhecimentos em acelerado desenvolvimento científico e tecnológico, incorporando, a cada ano, um grande número de novos termos ao léxico médico. Devido à necessidade de rápida atualização de seu conhecimento, o profissional da saúde os aprende diretamente no idioma original, imediatamente após sua publicação, e assim os mantém na prática diária, inclusive em congressos e artigos escritos em português. Somente mais tarde, e muito timidamente, começam a surgir as primeiras tentativas de tradução desses termos, e aqui ocorrem novos problemas: para muitas das palavras, é difícil encontrar correspondentes apropriados em português, dificultando a tradução; esta é freqüentemente realizada por estudantes de medicina sem experiência em tradução e com pouco domínio do idioma de origem, e principalmente, do de chegada. Ou então por tradutores profissionais não familiarizados com o vocabulário e a prática médica, resultando em sérias distorções de significado.
Entretanto,
embora quase todos os nossos conhecimentos médicos
sejam importados, pouco adaptados à realidade
brasileira, a adoção de algumas medidas
simples pode preservar, ao menos, a língua
na qual os praticamos. A primeira consiste em perder
o pudor e traduzir todos os termos estrangeiros, desde
a primeira publicação em português,
evitando a perpetuação de seu uso no
idioma de origem.
Uma opção seria, em determinados casos, manter o original entre parênteses para auxiliar a compreensão do leitor. É fundamental que tradutores amadores busquem assessoria lingüística com profissionais de tradução, para evitar certas armadilhas clássicas e submeter o texto a uma boa revisão. Já os tradutores profissionais sem formação médica devem manter uma ampla rede de contatos com profissionais da saúde, solucionando dúvidas e debatendo significados. Este conselho também é válido para tradutores com formação médica, pois o campo de conhecimentos na medicina é tão vasto que é impossível, para qualquer pessoa, estar familiarizada com todo o léxico. Deve-se sempre realizar uma extensa pesquisa bibliográfica em busca de termos já traduzidos em publicações anteriores, procurando-se manter a escolha do primeiro tradutor (desde que esta seja suficientemente sensata), pois a unificação das traduções facilita a compreensão e acelera a incorporação do termo ao jargão. Este conceito, básico em tradução, é muitas vezes negligenciado por tradutores amadores. Finalmente, editoras e empresas de tradução, se estiverem comprometidas com o produto que oferecem, devem remunerar adequadamente os profissionais que contratam; baixos pagamentos geram trabalhos feitos às pressas, comprometendo o resultado final. Se observadas, estas medidas deverão elevar a qualidade da tradução de textos médicos, que deverá correr... sem stress. Diego Alfaro é médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e tem 10 anos de experięncia em traduçăo técnica e literária e interpretaçăo de conferęncias. Já traduziu alguns dos mais importantes livros acadęmicos de medicina, artigos científicos publicados em revistas indexadas e materiais relacionados ŕ indústria farmacęutica, nos idiomas inglęs, espanhol e portuguęs. Para currículo completo e contato, visite: http://www.scribatraducoes.com.br/tradutores.html This
article was originally published in Сcaps Newsletter
(http://www.ccaps.net)
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