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O que queremos das ferramentas de localização?



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Ricardo Alves Há poucos anos, a preparação de certos arquivos para tradução era uma tarefa que demorava horas. E dependendo do lote de arquivos a serem preparados, até mesmo dias! Mesmo com tanto tempo destinado à pré-produção, nem sempre essas horas gastas resultavam em um projeto sem problemas durante a fase de produção em si e nas fases seguintes.

As ferramentas de tradução, versão após versão, vêm prestando um auxílio cada vez maior a esse trabalho, permitindo que as empresas se tornem ainda mais competitivas e eficientes. A cada nova versão, filtros, plugins e conversores são adicionados à parte principal dessas ferramentas, o que proporciona maior abrangência de arquivos com os quais cada uma é capaz de lidar, sem exigir dispendiosas horas de serviço manual.

Dentre as ferramentas de auxílio aos tradutores (também conhecidas como “CAT”, do inglês Computer-Aided Translation) existentes hoje, as ferramentas para tradução de software são as que passaram por um maior desenvolvimento nos últimos tempos. Na área de desenvolvimento de software, existe uma enorme quantidade de ferramentas, linguagens e sistemas operacionais; cada um gerando e utilizando os mais diferentes arquivos binários para as mais diversas finalidades. Isso coloca os desenvolvedores de ferramentas para localização de software em uma eterna corrida para dar suporte às principais linguagens requisitadas pelo mercado.

Há pouco tempo, a principal linguagem de programação utilizada nos projetos que requeriam localização de software era Visual C++. Por esse motivo, essa foi uma das primeiras linguagens a receber suporte de vários programas de tradução que se especializaram nessa fatia de mercado. Ainda hoje, o C++ é largamente utilizado; entretanto, linguagens como Delphi, Java e .Net (essas duas com o diferencial de serem multi-plataformas), começaram a ganhar maior atenção por parte dos desenvolvedores e das empresas de localização. Isso fez com que as ferramentas de localização de software fossem capazes de lidar com projetos que incorporavam essas novas tecnologias.

Aparentemente, o próximo foco dessas ferramentas será um suporte à tradução de conteúdo de bancos de dados. Atualmente, eles são utilizados em quase todos os programas existentes, como sites de notícias na Web, programas de controle de transações de compra e venda, troca de informações, jogos etc. Bancos de dados são utilizados em praticamente todas as aplicações em que é necessário guardar informações e deixá-las prontamente disponíveis para acesso.

Poucas ferramentas já oferecem um suporte real a essa necessidade, e aquelas que oferecem ainda precisam amadurecer esse suporte, tanto na quantidade de bancos de dados suportados quanto na facilidade para o tradutor lidar com a ferramenta. Entre as ferramentas que já oferecem suporte à tradução de bancos de dados podemos citar Catalyst, da Alchemy, Visual Localize, da Applied Information Technologies e o Multilizer.

Um outro tópico que não vem (ou vinha) recebendo a atenção merecida é um suporte de fato a linguagens de programação para Web, como JSP, ASP, ASP.NET, PHP, JavaScript, VBScript etc. Eu sinceramente acreditava que esse suporte só aconteceria em um futuro mais distante, mas esse cenário começou a mudar com a introdução do WizTom for the Web, da ABLE Innovations, uma das primeiras ferramentas a oferecer suporte direto a esse segmento do mercado de localização.

A demanda por tradução de arquivos de Flash (SWF) e PDF vem crescendo, mas eles fazem parte de um nicho do mercado muito pouco abordado. As ferramentas de localização esbarram em um problema técnico que impediria o suporte a esses arquivos: seus formatos. Ambos são considerados “arquivos finais”, destinados à publicação e não à edição, o que impossibilita traduzir o texto diretamente no próprio arquivo.

Recentemente surgiram algumas alternativas para lidar com a tradução de PDFs, uma vez que nem sempre (ou quase nunca) o cliente tem em mãos o arquivo que o originou. São basicamente ferramentas que utilizam o princípio de OCR (Optical Character Recognition) para converter o PDF em um formato mais amigável à tradução, como XML ou RTF. Mas ainda existem muitos problemas com relação à manutenção da formatação, layout, distribuição das figuras no corpo do texto e, principalmente, manutenção e organização de tabelas.

Os arquivos Flash são ainda mais problemáticos porque o arquivo FLA, que seria o correspondente ao original do PDF, não ajuda muito na tarefa de extração de strings para a tradução. Para extrair essas strings, a ferramenta deve ser capaz de destrinchar toda a estrutura interna do arquivo FLA porque os textos podem estar em diferentes cenas e camadas. Na ausência de uma ferramenta com essa capacidade, uma possível saída seria a criação de macros específicas para extrair e re-inserir as strings utilizando a linguagem de programação do Flash, o ActionScript. Essa macro serviria para acessar as caixas de texto dinâmicas através de um ID, que permitiria identificar e acessar o objeto caixa de texto dinâmica. Porém, como a maior parte dos textos em Flash é escrita em caixas de texto estáticas, o ActionScript não consegue acessá-las, anulando a eficiência dessa solução em potencial.

A Avral foi uma das primeiras empresas a propor uma solução para a localização dos arquivos do Flash (FLA e SWF), com o desenvolvimento do Tramigo. Esta ferramenta, entretanto, tem a mesma limitação descrita anteriormente: ela só consegue traduzir caixas de texto dinâmicas. Ou seja, se o autor do arquivo original (FLA) não se preocupar com o processo de localização posterior e usar caixas estáticas, a tradução das strings só poderá ser feita exportando e importando-as manualmente. Trata-se de um trabalho que consome muito tempo, especialmente se servir apenas a uma simples análise ou cotação de projeto.

O futuro das ferramentas de localização de software a Deus e às empresas desenvolvedoras pertence. A nós, localizadores e engenheiros, cabe observar as tendências e apresentar as dificuldades que encontramos no dia-a-dia às empresas desenvolvedoras para que assim possam continuar melhorando suas ferramentas. Somente assim estaremos todos contribuindo para a evolução do mercado de localização.

 

This article was originally published in Сcaps Newsletter (http://www.ccaps.net)









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